sábado, 9 de fevereiro de 2008

Khaled Hosseini é O autor ...

A cidade do sol (A Thousand Splendid Suns) conta a história de duas vidas que se entrelaçam durante o período da invasão russa ao Afeganistão até a chegada dos Talibãs àquele país.
Mariam e Laila são mulheres muito diferentes e o destino quis que tivessem vidas tão iguais.

Mariam: 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Laila : 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe dizia:- "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

O texto tem um relato histórico rico, da década de 70 aos nossos dias. Um retrato poderoso e perturbador da violência e da guerra, mas também uma evocação lírica da vida e da eterna esperança de suas duas personagens inesquecíveis.
Entristece muito ver como as mulheres afegãs foram e são cruelmente tratadas e como vivem submissas a tudo e a todos.
Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.
O livro é permeado por lembranças, sentimentos de culpa, tristezas, saudades de uma vida nunca vivida. Mariam e Laila representam a vida de milhares de mulheres que sonham, lutam e desejam uma vida melhor e mais tranqüila, onde o amor supera tudo, em qualquer parte do mundo.
O título se refere à Cabul, capitão afegã e a um poema “Mil sóis esplêndidos” :

“Não se podem contar as luas que brilham em seus telhados, Nem os mil sóis esplêndidos que se escondem por trás de seus muros.”

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